Prezados membros da comunidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB),
É com grande entusiasmo que escrevo esta carta em apoio à candidatura da professora doutora Rozana Reigota Naves à Reitoria da UnB. Ao longo de sua carreira acadêmica, Rozana tem demonstrado um compromisso inabalável com o avanço do ensino, da pesquisa, da extensão e da inovação na gestão universitária, contribuindo de maneira bastante significativa para o crescimento e o prestígio da nossa instituição.
Tive o privilégio de conhecer a professora Rozana logo no início da minha trajetória na UnB, onde ela era nossa simpática coordenadora de curso. Logo depois, cursei a disciplina Sintaxe do Português Contemporâneo 1 sob sua orientação. Desde então, fui seu monitor e orientando em Iniciação Científica, de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); além do mestrado e do doutorado.
Em todas essas ocasiões, a professora Rozana não apenas me instruiu academicamente, mas também me incentivou a participar ativamente de eventos acadêmicos nacionais e internacionais, mesmo diante dos desafios impostos por meus transtornos de ansiedade social (fobia social) e déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Seu respeito pela minha condição pessoal foi fundamental não apenas para meu desenvolvimento acadêmico e profissional, mas também para a preservação do meu bem-estar e da minha saúde ao longo dos 10 anos e meio em que estive vinculado à UnB como estudante.
Hoje, como professor da Universidade Federal de Jataí (UFJ), me inspiro no exemplo da professora Rozana, em sua visão inclusiva e em seu compromisso com o projeto de universidade que ela sempre defendeu para a UnB e para as instituições públicas de ensino no geral.
Estou convicto de que Rozana Reigota Naves, com sua competência, dedicação e visão estratégica, será uma líder excepcional na Reitoria da UnB. Por isso, é com plena convicção e entusiasmo que manifesto meu apoio à sua candidatura.
Atenciosamente,
Humberto Borges-Gonçalves
Professor de Linguística
Coordenador Geral do Centro de Línguas
Universidade Federal de Jataí-UFJ
Rozana Reigota Naves é a pessoa certa para trazer o que há de melhor na UnB.
A posição de dirigente máxima de uma instituição requer uma pessoa à altura do desafio.
Quando olhamos para a história da nossa querida Universidade de Brasília (UnB), filha das mentes inventivas de Darcy Ribeiro, Anísio Teixeira e Oscar Niemeyer, temos ideia da grandeza dessa missão.
Representar a UnB perante a comunidade acadêmica e a sociedade em geral; trabalhar pela excelência do ensino, da pesquisa e da extensão; guiar politicamente a instituição; definir sua visão e metas estratégicas; fazer a gestão orçamentária; e trabalhar colaborativamente com todo o corpo docente da instituição.
São tarefas grandiosas, que devem sustentar a promessa da UnB: a reinvenção do ensino superior brasileiro, a comunhão de saberes diversos e o compromisso com a transformação do país.
A professora Rozana Reigota Naves reúne diversos atributos que a colocam em posição de assumir plenamente esse desafio.
Posso oferecer um relato a partir de diferentes pontos de vista, que refletem uma relação de quase 20 anos. O da aluna que acompanhava as suas aulas de sintaxe, o da pesquisadora em desenvolvimento, o da colaboradora de departamento sob sua gestão e o da amiga de jornada, que troca ideias, dá risada e toma café.
Em quaisquer desses recortes temporais, algo permanece. Posso sempre falar da Professora Rozana como uma pessoa íntegra, humana e aberta.
Em sala de aula, tinha o brilho e a competência necessárias para carregar o legado da ilustre professora e linguista Lucia Lobato. Um dos maiores nomes da linguística brasileira, por quem foi orientada. Como examinadora, era capaz de discutir ideias, equilibrando a generosidade e o compromisso com o crescimento acadêmico de uma pesquisadora em desenvolvimento. Como gestora, foi sempre competente, justa e inclusiva, exercendo liderança tácita entre seus pares. Como amiga, demonstrou leveza, serenidade e presença de espírito.
A sua caminhada para a posição de Reitora da Universidade de Brasília não representa um salto. É uma extensão natural de todo o seu trabalho construído até aqui. Tenho certeza de que não está sozinha nessa caminhada, e de que seu exemplo de conduta moral e ética na instituição seguirá inspirando outras mulheres a ocuparem os espaços públicos em prol de construirmos uma sociedade mais justa, tolerante e humana.
Bruna Moreira